segunda-feira, 28 de setembro de 2009

25 anos da PGEM UNESP Rio Claro

Abaixo a programação dos 25 anos da pós. Divulguem e venham prestigiar


Colegas,

Tenho o prazer de anunciar, em nome do Conselho da Pós e da comissão
organizadora dos eventos comemorativos dos 25 anos de nossa pós, a série
de seminários SMEM que faz parte destas comemorações.

Antes dos convidados e dos temas, gostaria de dizer algo sobre o
“espírito” que norteou as escolhas.

Procuramos convidar colegas que pudessem contribuir com a discussão de
temas que consideramos importantes para nosso programa mas que, por uma
razão ou outra, estavam, de certa forma, “ausentes”, ou temas que, embora
“no ar”, ainda não fossem parte cotidiana de nosso trabalho.

É claro que este sempre foi, desde sua criação, um dos princípios
norteadores do SMEM, mas o presente ciclo, que vai de 29 de setembro a 3
de novembro, reveste-se de uma característica especial, por ser parte das
comemorações dos 25 anos.

Após 25 anos oferecendo liderança acadêmica no campo da Educação
Matemática, nosso programa vem passando por transformações que respondem a
mudanças, tanto internas quanto externas, estas últimas referindo-se ao
cenário da pós-graduação no Brasil. Pensamos, assim, que estes seis
seminários poderiam e deveriam oferecer, cada um deles, uma oportunidade
para refletirmos sobre o que seja hoje a vida no programa e o que ela
possa vir a ser, em diferentes sentidos.

No dia 29 de setembro receberemos Roberta de Oliveira, cujo seminário tem
o tema “Considerações sobre a relação entre MEC e Universidades com
respeito à formação de professores”.

Durante mais de quatro anos ela atuou, no MEC, como coordenadora da Rede
Nacional de Formação Continuada (RNFC). Este projeto constituiu, através
de edital público e convênios institucionais com Universidades, uma rede
de centros de formação de professores, que vêm atuando de forma ampla na
tarefa de oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional para
professoras e professores das séries 1ª a 4ª do ensino fundamental. Um
destes centros da RNFC é o CECEMCA, criado através de convênio da UNESP
com o MEC, e do qual é sub-projeto o projeto Pró-Letramento, cabendo ao
CECEMCA, até aqui, cuidar deste sub-projeto projeto nos estados do
Amazonas, do Paraná, do Piauí e de São Paulo.

Com base em sua experiência no MEC, Roberta tecerá considerações sobre,
por exemplo, a formulação de políticas públicas para a educação e de que
forma as Universidades participam, ou não, disto, em particular com
relação a programas de pós-graduação.

No dia 6 de outubro, receberemos Eni Orlandi, cujo seminário tem por
título “A diluição e indistinção de sentidos na discursividade atual: o
caso de casa e rua”.

Eni é uma conhecida especialista na área da Análise de Discurso, atuando
em uma linha que enfatiza o papel da teorização na atividade acadêmica. A
partir de tema particular, seu seminário nos oferece a oportunidade de
refletir tanto sobre o papel da teorização quanto sobre o papel da atuação
política, em seu sentido mais próprio, do pesquisador/acadêmico.

No dia 20 de outubro nosso convidado será Irineu Bicudo, que dispensa
apresentação.

Seu seminário, “Matemática e Filosofia na Grécia Antiga” nos oferece, em
primeiro lugar, a oportunidade de considerar o papel da erudição na
produção acadêmica, outra vez, em seu sentido próprio. Mas oferece,
também, a oportunidade de considerarmos o trabalho acadêmico que não se
dirige ao “efeito imediato”. Refiro-me, aqui, ao livro recentemente
lançado, com a tradução de e notas sobre “Os Elementos”, de Euclides de
Alexandria, cujo autor é o professor Irineu. Qual o papel duma tal
tradução em nossa cultura? Certamente não é a de produzir mais e melhores
livros didáticos, nem o de oferecer mais e melhores abordagens didáticas.
O trabalho do professor Irineu é, no entanto, parte da constituição de um
cenário frente ao qual a Educação Matemática, uma área de conhecimento, se
posiciona e se desenvolve. É parte da constituição de uma ampla, e
diversa, cultura matemática.

No dia 27 de outubro o seminário ficará a cargo de Ole Skovsmose que, a
esta altura, também já é “da casa”. Mas nesta apresentação Ole está
encarregado de ser “o outro”: “A pós-graduação de Rio Claro vista pelos
olhos de um acadêmico dinamarquês”.

Trata-se, fundamentalmente, de podermos vivenciar o olhar “estrangeiro” (o
“estranho”, o “de fora”) falando de nós. E Ole está em excepcional posição
para nos ajudar a fazer isto, porque, além dos programas de pós de seu
pais de origem, conhece as realidades da pós-graduação em Educação
Matemática de muitos outros países. Não se trata, é claro, de um discurso
sobre o que nós aqui fazemos de “errado”, nem muito menos sobre “como
fazer certo”. Antes de qualquer coisa, é um seminário sobre a diferença,
sobre onde e como e porque ela pode surgir. Para nós, fica a convidativa
questão de o que fazermos com esta diferença.

Finalmente, no SMEM do dia 3 de novembro, teremos uma entrevista com
Nilson José Machado e Antonio José Lopes (Bigode). O tema do seminário
será “Por que as Universidades não produzem livros didáticos de
Matemática”.

Nossos dois convidados têm ampla experiência como autores de livros
didáticos. Nilson, hoje professor titular da USP, teve a experiência de
escrever livros e depois passar à vida acadêmica na área da Educação
Matemática. Bigode, mesmo sem ter vivido como docente o cotidiano da vida
acadêmica, a conhece bem. Ambos têm muita familiaridade com o processo
industrial de um livro didático.

Muitos autores de livros didáticos estão nas Universidades, mas seus
livros não são, com raríssimas exceções (dois casos, até onde sabemos,
UFBA e UNIJUÍ), produtos de projetos institucionais. O que será que
explica este fato? Nossos convidados podem nos oferecer preciosos insights
sobre possíveis “explicações”, ajudando-nos a refletir sobre se faz, ou
não, sentido (prático ou outro) nosso programa se engajar na produção de
livros didáticos de Matemática (que seriam, é claro, publicados por
editora comercial da área).

Entra em cena uma antiga e recorrente questão: produzir e publicar livros
comercialmente significa a Universidade “sujar suas mãos”?

Vocês devem ter notado que “pulamos” o dia 13 de outubro. É que este SMEM
ainda não está definido. Que fique como surpresa, então.

Como já foi divulgado, o encontro de fechamento começa na sexta-feira, 6
de novembro, e vai até o domingo, 8 de novembro.

Contamos com sua presença e com que vocês divulguem amplamente este ciclo!

Um abraço
Romulo (romlins@rc.unesp.br)
(em nome do Conselho; Marcos, Rosana, Miriam, Ana Paula e eu;, e da comissão organizadora da comemoração: Vanessa, Paulo
Pau-Brasil e eu.)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Mestrado defendido - As primeiras orientandas de mestrado na PGEM - Rio Claro


Da esquerda para a direita temos a Elaine Cristina Catapani (agora Poletti), eu e Ana Karina Cancian (agora Baroni). Elaine e Ana Karina foram minhas primeiras orientandas de mestrado na Pós-Graduação em Educação Matemática da UNESP.
Dividi a orientação da Elaine com a Professora Tania Cabral.

Foi um trabalho muito gratificante para mim.

Elas defenderam a dissertação em 2001 e hoje a Ana Karina está dando aula na FATEC de Americana e a Elaine defendeu seu doutorado em matemática aplicada e está dando aula na Faculdade de Tecnologia da UNICAMP.

Veja abaixo o resumo das dissertações.


Dissertação da Ana Karina

Título:Reflexão e Colaboração Desencadeando Mudanças - Uma Experiência de Trabalho junto a Professores de Matemática

O presente estudo tem o objetivo central de identificar e compreender indícios de mudanças de pensamento e prática docentes, desencadeadas a partir da reflexão, em um ambiente que privilegia uma prática colaborativa entre professores e pesquisadores. Os participantes da pesquisa são professores de Matemática do Ensino Fundamental e Médio, de quatro escolas públicas da cidade de Rio Claro e região. Durante cerca de cinco meses, os integrantes do grupo – professores e pesquisadores – assumiram o compromisso de discutir e trocar experiências sobre o que representa trazer os computadores para a sala de aula de Matemática. O computador é tratado, então, como um elemento mediador de discussão, cuja tentativa de utilização pode contribuir para que o professor questione suas visões quanto ao ensino e aprendizagem da Matemática e, consequentemente, seu papel na sala de aula. A análise baseia-se no referencial teórico sobre mudanças e prática reflexiva na formação de professores, as implicações da introdução dos computadores na prática docente da Matemática e colaboração envolvendo professores. Alguns indícios de mudanças são apontados, permitindo, também, identificar fatores que podem influenciar mudanças, seja incentivando ou barrando-as.

Dissertação da Elaine

Título: Alunos e Professores em um Curso de Cálculo em Serviço: O que querem?

O propósito desse estudo é apresentar uma reflexão sobre o desenvolvimento de uma disciplina Cálculo em serviço do curso de Geologia. Preocupadas em atender às expectativas dos alunos do curso, elaboramos e executamos uma disciplina de Cálculo fazendo uso de algumas estratégias didáticas e pedagógicas como, trabalho em grupo, atendimento extra aula, calculadoras gráficas e aplicações do Cálculo. O trabalho apresenta-se em duas fases. A primeira delas visou a satisfazer à demanda através de suprimento de faltas. Trata-se da pressuposição das atividades didáticas e pedagógicas utilizadas e da pressuposição de uma abordagem de pesquisa apoiada na análise qualitativa dos dados. Na segunda fase, passamos a fazer a reflexão sobre o desenvolvimento da disciplina, partindo das respostas dos alunos e do que aconteceu em sala de aula. Essa segunda fase ficou caracterizada pela interpretação dos eventos à luz da psicanálise lacaniana de Slavoj Zizek e de Tânia Cabral, onde buscamos os conceitos teóricos que nos permitiram tecer algumas considerações sobre os modelos sociais que a instituição oferece para professores e alunos em um curso de Cálculo em serviço. Assim emergiu a questão: O que querem alunos e professores em um curso de Cálculo em serviço? Que dirigiu parte das interpretações que aqui apresentamos, pois foi o “Fazer”, o ponto de basta de nosso trabalho, que permitiu articular nossa análise e refletir sobre o desenvolvimento da disciplina.


sexta-feira, 31 de julho de 2009

Mestrado defendido - Professores de Matemática que usam a tecnologia de informação e comunicação no ensino superior


Douglas Marin realizou uma pesquisa sobre o uso de tecnologia informática na disciplina Cálculo Diferencial e Integral por professores de diferentes instituições. O interesse surgiu a partir de sua própria prática, pois é professor de Cálculo numa universidade perto de São Paulo onde mora. Defendeu o mestrado no início de 2009 e continua como docente na universidade.

A foto é do dia da defesa junto com a banca - Profa. Rosana, Douglas, Miriam (eu) e Prof. Arlindo.

abaixo o resumo de sua dissertação que pode ser encontrada na íntegra no site da biblioteca da UNESP.

Esta pesquisa tem a finalidade de compreender como os professores de Cálculo fazem uso da tecnologia de informação e comunicação (TIC) em suas aulas. Os participantes foram professores do ensino superior que utilizam TIC para ensinar Cálculo, que foram localizados pela indicação de colegas, através de listas de discussões eletrônicas, a partir da leitura de teses e dissertações, por indicação de outros participantes da pesquisa e ainda por visitas a instituições de ensino superior. Não se limitou a examinar a questão apenas no âmbito do curso de Matemática, mas abrangeu professores de diferentes cursos que apresentam a disciplina em seu currículo. Os dados foram provenientes de entrevistas e de um formulário preenchido pelos professores. A análise dos dados, que foi guiada pela pergunta “Como os professores de matemática fazem uso da TIC na disciplina de Cálculo?”, possibilitou discutir os seguintes temas: perfil dos professores, estrutura oferecida pelas instituições, planejamento e gestão da aula, vantagens e desvantagens do uso de TIC na sala de aula. As expectativas de contribuição deste trabalho são: apresentar sugestões para o professor do ensino superior a respeito de estratégias no ensino e aprendizagem do Cálculo através da utilização da TIC e constituir-se num referencial para outras pesquisas em Educação Matemática.

Mestrado em andamento - Grupos de estudos na elaboração de atividades de geometria dinâmica em uma perspectiva investigativa


Este é meu orientando Guilherme Henrique Gomes da Silva, que iniciou o mestrado em educação matemática aqui na UNESP em março de 2008 após terminar uma especialização em matemática oferecida também aqui pelo departamento de matemática. O Guilherme foi aluno do Juarez que fez o mestrado aqui e estimulou seus alunos lá de São João da Boa Vista a prosseguirem estudos em nível de pós-graduação. Além do mestrado ele dá aulas como professor efetivo na rede estadual e municipal de ensino numa outra cidade. Viaja bastante para fazer tudo isso mas está sempre alegre e animado com a pesquisa.

abaixo um resumo do que trata sua pesquisa

A problemática da pesquisa aqui apresentada está relacionada ao uso da Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação Matemática. Seu foco é analisar as potencialidades do uso de um software de Geometria Dinâmica como uma das possíveis ferramentas para o ensino e aprendizagem de Geometria. Para isso, tem-se como questão diretriz: “Que elementos do trabalho docente podem potencializar o trabalho em ambientes de Geometria Dinâmica numa perspectiva investigativa?”. O objetivo da pesquisa é verificar como um grupo de estudo formado por futuros professores de Matemática se apropria de um software de Geometria Dinâmica de forma a inseri-lo em sua prática docente. Interessa saber quais as potencialidades que o grupo atribuirá ao programa voltado à educação básica. Faz parte dos objetivos conhecer a natureza das dificuldades que surgirão durante os estudos, preparação de atividades e aplicação em sala de aula. Para alcançar os objetivos optou-se em adotar uma metodologia de pesquisa qualitativa, pois se pretende compreender elementos de uma situação que envolve o cotidiano do futuro professor de Matemática, sentimentos, motivações, crenças e atitudes individuais. A expectativa é contribuir para a Educação em aspectos como: formação inicial de professores de Matemática para o uso das novas tecnologias; melhor compreensão sobre o funcionamento de um grupo de estudos; desenvolvimento do próprio software utilizado pelo grupo e desenvolver atividades de geometria dinâmica para uso em sala de aula.

Mestrado defendido - Contribuições de um grupo de estudos para a formação matemática de professoras que lecionam nas séries iniciais


Apresento a Jucelene Gimenes, que foi aluna da licenciatura em matemática na UNESP de Rio Claro e prosseguiu com o mestrado sob minha orientação. Sua dissertação foi defendida em 2006. Na época ela lecionava matemática para classes de 1a. a 4a. séries numa escola da rede particular pois ela cursou o Magistério antes da faculdade. Atualmente, ela mudou-se com a família para outra cidade onde leciona, como professora efetiva, para classes do ensino fundamental da rede pública de ensino e no curso de Pedagogia da Faculdade Salesiana Dom Bosco. Está iniciando a participação em um grupo de pesquisa na UNICAMP com a perspectiva de um doutorado. Na foto, ela aparece com o Denival que também foi meu orientando e que auxiliou na coleta de dados da pesquisa da Jucelene.

abaixo o resumo de sua pesquisa.

Resumo

Esta dissertação apresenta uma pesquisa norteada pela seguinte pergunta: Quais as contribuições de um grupo de estudo para o professor que busca conhecer “os porquês” de conteúdos matemáticos? Seus dados são provenientes de um grupo constituído por professoras para estudar “os porquês” do sistema de numeração decimal e das operações fundamentais, assuntos que foram escolhidos por elas, pois, segundo seus depoimentos, são conceitos difíceis de ensinar e que mereciam um maior aprofundamento. Os dados foram coletados por meio de filmagem, caderno de campo, entrevistas semi-estruturadas e fichas de acompanhamento. A análise teve como suporte teórico os estudos sobre formação de professores e grupos de estudos. Os resultados nos mostram que as contribuições têm a ver com troca de experiências, segurança, valorização e reflexão sobre a prática que já vem sendo desenvolvida, e principalmente, contribuições em relação às justificativas dos conteúdos matemáticos mencionados. Considera-se que essas contribuições podem refletir positivamente na atuação do professor em sala de aula o que é um dos principais objetivos da pesquisa. Além de trazer subsídios para estudos em diferentes esferas que tratam de formação de professores e, ainda, contribuir para organizações e estruturações de grupos de estudos.


Palavras-chave: Educação Matemática, grupo de estudos, formação continuada de professores, séries iniciais.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mestrado defendido - PROFESSORES-MULTIPLICADORES: uma maneira de organizar a formação de professores de matemática para o uso da informática na escola


Apresento a Renata Moro Sichieri que defendeu o mestrado em 2004 na UNESP - Rio Claro e continuou atuando como professora de escolas da rede estadual e particular do ensino fundamental e médio. Além disso Renata está participando de um grupo de estudo colaborativo juntamente com mais professoras, cursa disciplinas como aluna especial na pós-graduação da UNICAMP, e recentemente publicou um capítulo num livro produzido pelo seu grupo de estudos.

Resumo da pesquisa de mestrado

O objetivo principal desta pesquisa foi conhecer quais as possibilidades e as limitações do processo de formação de professores de Matemática, processo em que professor capacita professor na área de Informática Educativa. Possibilidades, no sentido de destacarmos aspectos considerados positivos dentro deste processo de capacitação, e limitações, procurando apontar alguns aspectos que devem ser repensados na elaboração de novos processos. Utilizando a abordagem qualitativa de pesquisa, foram entrevistados nove professores que, após receberem uma capacitação em Informática Educativa, tornaram-se responsáveis pela capacitação dos demais colegas da Rede Pública Estadual Paulista, sendo chamados de multiplicadores. Entrevistamos também, com o intuito de conhecer melhor a escolha do multiplicador, uma pessoa ligada ao órgão responsável por esta capacitação no Estado. A análise dos dados foi feita com base na literatura sobre Formação de Professores em Informática Educativa e foi dividida em dois temas: as idéias básicas norteadoras e a organização da estratégia. Com relação às idéias norteadoras, observamos que a relação multiplicador-professor é simétrica e permite uma troca de experiências muito importante. Quanto à sua organização, a falta de continuidade das ações junto ao multiplicador e ao professor é uma das limitações deste processo. Concluímos, até por isso, que esse é um processo que deve ser valorizado, mas precisa incorporar idéias de continuidade e suporte ao trabalho de colaboração entre professores. Esperamos que o presente estudo traga subsídios para a elaboração de novos processos de capacitação de professores para o uso da Informática Educativa na escola.

Mestrado em andamento - O alcance e a potencialidade do programa RIVED, na visão de professores de matemática


Apresento a Vanessa de Paula Cintra que veio da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para Rio Claro no ano de 2008 para cursar disciplinas como aluna especial. Em março de 2009, a Vanessa ingressou como aluna regular de mestrado sob minha orientação. O seu projeto está relacionado com pesquisa desenvolvida em nível de iniciação científica na UFU sob a orientação do meu colega, Professor Arlindo Souza.

Resumo do projeto


O presente projeto de pesquisa possui como objetivo analisar o alcance do Programa Rede Interativa Virtual de Educação - RIVED em um dos pólos das equipes de Matemática participantes deste programa. O RIVED é um projeto governamental que visa a promover e incentivar o uso da informática na educação por meio da produção de módulos educacionais na forma de Objetos de Aprendizagem - OA. O foco da pesquisa será um estudo de caso do pólo da cidade de Uberlândia – MG, município onde está instalada a equipe de Matemática do RIVED da Universidade Federal de Uberlândia – UFU, e contará com informações oriundas deste pólo. Serão realizadas entrevistas semi-estruturadas com professores de Matemática da Rede Pública e com os alunos que participaram ou que atualmente participam deste programa. Também será feita uma caracterização do material produzido e disponibilizado pelo RIVED, analisando a produção dos demais pólos participantes do Programa RIVED através de um levantamento e análise dos conteúdos abordados pelos Objetos de Aprendizagem de Matemática disponíveis.


Palavras-chave: Educação Matemática. Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC. Políticas Públicas. RIVED (MEC/SEED). Objetos de Aprendizagem

Doutorado em andamento - A Imagem no Ambiente Informatizado enquanto Elemento Facilitador para o Ensino de Geometria com Criança Surda


Apresento meu orientando de doutorado - Elielson Ribeiro de Sales (ersalles@gmail.com)


Sales, como gosta de ser chamado, mudou-se de Belém-PA para Rio Claro para começar o doutorado em educação matemática na UNESP de Rio Claro em março de 2009. Veio compartilhar conosco a experiência que possui sobre educação matemática para estudantes surdos.


Resumo da pesquisa

O eixo central da pesquisa surgiu da necessidade de dirigir o olhar ao cenário que compõe o contexto da escola especializada na educação de Surdos, para investigar em que medida a utilização da imagem no ambiente informatizado pode contribuir para o processo de ensino e aprendizagem de geometria com a criança Surda. A presente proposta será conduzida em duas unidades especializadas na educação de Surdos do município de Belém-PA, com 20 alunos Surdos, usuários da Libras, matriculados no Ensino Fundamental. Serão utilizadas como estratégias: observações em sala de aula; registro através de filmagens das atividades desenvolvidas pelos alunos. Entrevista semi-estruturadas com os responsáveis pelos alunos, com o intuito de coletar informações sobre um pouco da história de cada aluno. Os dados serão discutidos tendo em vista dois aspectos: o processo metodológico envolvido no trabalho com alunos surdos; as aquisições conceituais apresentados pelos alunos em relação aos problemas aditivos.

Palavras-chave: Imagem. Surdez. Informática Educativa. Geometria

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Novo número da Revista da ULBRA

Foi lançado mais um número da Revista Acta Scientiae (V. 11, Número 1, Jan-Jun, 2009) http://www.ulbra.br/actascientiae

A Revista ActaScientiae possui fluxo contínuo e publica artigos em português, inglês e espanhol.

* Sumário
5 Editorial
Artigos
7
*
Matemática Educativa: una visión de su evolución
Ricardo Cantoral, Rosa María Farfán (México)
*
21
*
A critical reflection on mathematics-for-teaching
George Gadanidis, Immaculate Namukasa (Canadá)
*
31
*
Um modelo para analisar registros de professores em contextos interativos de aprendizagem
Janete Bolite Frant, Monica Rabello de Castro (Brasil - SP)
*
50
*
A vocação matemática como reconhecimento acadêmico
Adriana Cesar de Mattos (Brasil - SP)
*
62
*
Educar pela pesquisa: possibilidades para uma abordagem transversal no ensino da Química
Roque Moraes (Brasil - RS)
*
73
*
Misconceptions and metaconceptions in instrumental analysis
Antonio Doménech-Carbó, José Vicente Gimeno-Adelantado, Francisco Bosch-Reig (Espanha)
*
88
*
Educação ambiental e educação científi ca na perspectiva Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS): pilares para uma educação crítica
Carlos Frederico B. Loureiro, Jacqueline Girão Soares de Lima (Brasil - RJ)
*
101
*
Estratégias para o ensino de química orgânica no nível médio: uma proposta curricular
Maira Ferreira, José Cláudio Del Pino (Brasil -RS)
*
119
*
A Wikipédia e a construção de conhecimento no ensino de História da Física
Renato P. dos Santos (Brasil - RS)

terça-feira, 21 de julho de 2009

Brincadeiras, explorações e ações

Lançado um novo livro do Professor Rui Madsen pela editora autentica, que traz várias sugestões para atividades recreativas envolvendo o pensamento matemático. São várias curiosidades que usualmente não levamos para a aula de matemática. Acho que é uma forma prazerosa de envolver o aluno com a matemática.
É claro que a ansiedade é tão grande para cumprir o currículo pois são tantas as cobranças, que fica difícil encontrar espaço para isso nas aulas. Mas quem sabe uma vez a cada 15 dias introduzir algo desse tipo. E é claro que com um pouco de tempo para planejar é possível relacionar com o conteúdo da proposta curricular e perceber que essa brincadeira é muito séria e produtiva. Serão dois volumes. Já está lançado o primeiro volume intitulado CONEXÕES E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA - brincadeiras, explorações e ações.

vejam a sintese abaixo

Ruy Madsen Barbosa apresenta, na série O Professor de Matemática em Ação, obras inovadoras sobre recreações matemáticas e material pedagógico para a sala de aula e para a formação do professor de matemática. O primeiro volume se inicia com uma preparação do raciocínio lógico para, na sua segunda parte, fornecer farto material sobre coloração de polígonos e poliedros, especialmente cubos. Em seguida, ele brinda o leitor com recreações de algarismos e números, em um interessante movimento de “descoberta passo a passo”. Por fim, há no volume I divisão de figuras, redes de pontos e jogo dos isolamentos. No segundo volume, os professores encontrarão um amplo estudo do material pedagógico “triângulos companheiros” relacionado com as modernas peças de Penrose. O autor dedica atenção especial à sucessão de Fibonacci nos aspectos matemáticos e naqueles relacionados à natureza e à sua ubiquidade; às suas aplicações curiosas a triângulos 5-congruentes não congruentes e às ternas pitagóricas, além de contemplar as decomposições de quadrados em quadrados fibonacianos. A segunda parte trata de poliminós, poliamondes, polihexes e policubos. O volume II trata, ainda, dos problemas de balanças e dos pesos aferidos. Com essas publicações, o autor ultrapassa 30 livros

segunda-feira, 20 de julho de 2009

educação financeira nas aulas de matemática

Em minha opinião a educação financeira na aula de matemática favorecerá a metodologia de trabalho com projetos. Vamos torcer para que essa lei seja implementada logo.
E os professores? Como fica a formação de professores? Os cursos de licenciatura preparam os professores para ensinar isso? Tenho minhas dúvidas...


> Portal UOL Educação, 17/07/2009

Câmara aprova educação financeira nas aulas de matemática

Da Redação em São Paulo

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara aprovou o ensino de finanças na disciplina de matemática, no ensino fundamental e médio. A proposta segue agora para o Senado. A medida, aprovada na quarta-feira (15), constava em um projeto analisado e referendado pela Comissão de Educação e Cultura. O relator do projeto na CCJ, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), fez com que o projeto alterasse a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Em sua opinião, o assunto não cabia em projeto de lei separado.

"Promover a alteração por meio de lei isolada, como proposto tanto no projeto original, como no substitutivo da Comissão de Educação e Cultura, atinge diretamente a construção normativa do currículo de educação básica", disse. O primeiro texto previa uma disciplina autônoma de educação financeira entre a 5ª e a 8ª série. A versão final aprovada na Câmara atribui ao assunto o status de parte do conteúdo de matemática.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

cursos, cursos... até quando?

Noticia no jornal Folha de São Paulo diz da baixa procura dos professores em serviço pelos cursos de formação continuada oferecidos pelo MEC.
Surpresa? É claro que não. Antes de oferecer esses cursos é preciso saber o que querem e o que precisam os professores que estão nas salas de aula das escolas espalhadas por esse país. A baixa procura de que fala a reportagem pode ser entendida como uma resposta dos professores para esses cursos que, em grande parte, são planejados dentro dos gabinetes.
Cursos, cursos.... será que não há um outro modelo de atuação para dar suporte ao trabalho do professor na escola?

veja a notíca...

São Paulo, 17 de julho de 2009

JORNAIS

Folha de S.Paulo

Editoriais
Baixa procura
Pouca adesão inicial a programa do MEC para formar professor indica necessidade de mobilizar as três esferas federativas

A NECESSIDADE de melhorar a formação dos professores brasileiros é consenso no debate sobre estratégias para avançar na qualidade do ensino. A fim de atender a essa demanda, o MEC (Ministério da Educação) preparou um plano para ofertar 330 mil vagas até 2015 em cursos para docentes de escolas públicas. O objetivo é chegar àqueles que ainda não têm nível superior ou que não fizeram licenciatura na disciplina específica em que dão aulas.


O plano parecia perfeito no papel, mas uma reportagem do jornal carioca "O Globo" acaba de mostrar que há indícios preocupantes de desinteresse, por parte dos próprios profissionais, em melhorar sua formação.Dezesseis dias após o anúncio do plano -e a 15 do prazo final de inscrição-, apenas 5.794 profissionais haviam feito inscrição para as 52.894 vagas, o que dá um percentual de 11%. Em Estados mais pobres e com indicadores educacionais piores, a situação é ainda mais inquietante: Piauí, Maranhão e Bahia tiveram, até agora, menos de 4% de inscritos em relação às vagas oferecidas.
A baixa procura levou o MEC a lançar uma campanha para informar aos professores a possibilidade de, gratuitamente, complementar sua formação em períodos nos quais não estejam em aula. A preocupação se justifica, especialmente quando se recorda da desastrosa iniciativa do governo federal de erradicar o analfabetismo adulto.


O presidente Lula iniciou seu primeiro mandato com a promessa de acabar com o analfabetismo num prazo de quatro anos. Montou um plano ambicioso para alfabetizar 20 milhões de brasileiros. O próprio Lula chegou a dizer, no lançamento do programa, em 2003, que o desafio era "menos de dinheiro" e "mais de disposição política".Os resultados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, mostram que não se chegou nem perto disso. De 2002 a 2006, a queda no número de analfabetos foi irrisória, de 14,8 milhões para 14 milhões. O último dado disponível, de 2007, mostra que o país ainda tem 10% de sua população adulta sem saber ler ou escrever um bilhete simples.


Um dos motivos para esse fracasso pode ser pesquisado na própria Pnad: o percentual de analfabetos que diziam frequentar escola ou curso de alfabetização nunca superou 4% na série histórica da pesquisa. Em resumo, montou-se um plano que parecia bem elaborado nos gabinetes da burocracia de Brasília, mas que foi por água abaixo por falta de demanda.
Ainda há tempo para prevenir que o mesmo ocorra com a formação de professores. Para isso, será necessário maior empenho não apenas do Ministério da Educação, mas, também, de Estados e municípios. Eles terão que dar estímulos concretos para incentivar seus docentes a melhorarem sua capacitação e conciliarem a iniciativa com as atividades em sala de aula.

domingo, 12 de julho de 2009

País tem 11,5% de crianças analfabetas

São Paulo, domingo, 12 de julho de 2009





Dados do IBGE apontam que entre 2001 e 2007, a redução de analfabetos com 8 e 9 anos de idade foi só de 2,5 pontos

Se a queda for na mesma velocidade, dificilmente o Brasil cumprirá a meta de ter até 2022 todas crianças alfabetizadas aos 8 anos

ANTÔNIO GOIS
DA SUCURSAL DO RIO

Apesar dos avanços, o Brasil ainda tem 11,5% das crianças de oito e nove anos analfabetas.
Este percentual já foi bem maior (47% em 1982), mas, na atual década, vem caindo em ritmo mais lento, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE. De 2001 a 2007, a redução foi de apenas 2,5 pontos.
Uma criança não alfabetizada com mais de oito anos de idade apresenta dificuldades não apenas em português, mas em todas as outras disciplinas, já que sua capacidade de compreender textos é limitada.
É normal que, a medida que um indicador melhore, seu ritmo de queda reduza. O problema é que, se continuar caindo na mesma velocidade de 2001 a 2007, o Brasil dificilmente cumprirá a meta de ter até 2022 toda criança plenamente alfabetizada aos oito anos de idade, estipulada pelo movimento Todos Pela Educação.
A situação é mais grave no Nordeste (23% de crianças analfabetas), especialmente no Maranhão (38%), Alagoas (29%) e Piauí (27%).
O dado do IBGE, porém, não dá um diagnóstico completo, pois se baseia só na informação de pais sobre se seus filhos sabem ler e escrever um bilhete simples. O instrumento que mais se aproxima deste objetivo é a Provinha Brasil, teste do MEC que avalia o nível de alfabetização no 2º ano do ensino fundamental. Como a prova é feita e corrigida pelas próprias redes, sua divulgação fica a critério do Estado ou município.
Resultados obtidos pela Folha com as secretarias que já divulgaram o exame mostram que, na cidade do Rio, em Belo Horizonte e no Distrito Federal, mais de um terço dos estudantes estavam abaixo do nível considerado adequado.
Eles não necessariamente são analfabetos, mas apresentam dificuldades até mesmo para ler frases curtas ou palavras mais complexas.
No Rio e no Distrito Federal, o percentual de alunos abaixo do adequado foi de 37% e, em Belo Horizonte, 35%. São Paulo ainda não divulgou os dados.

Repetência
Para o especialista em avaliação educacional Ruben Klein, a principal explicação para o analfabetismo entre crianças cair em ritmo mais lento é a repetência na primeira série.
Uma tabela elaborada por ele mostra que a trajetória da repetência na primeira série tem comportamento idêntico ao verificado na taxa de analfabetismo aos 8 e 9 anos.
Em 1982, o censo escolar do MEC registrava que 60% das crianças desta série eram repetentes. A taxa diminuiu quase pela metade até o ano 2000, quando registrou-se 32% de crianças repetentes.
O problema foi que, a partir daí, a queda se deu em ritmo mais lento e, em 2005 (último ano da série histórica do pesquisador), ela estava em 29%, uma redução de apenas três pontos percentuais na primeira metade da década.
Klein pondera que essas crianças não alfabetizadas na idade correta acabam aprendendo tardiamente. Prova disso é que, aos 15 anos, o percentual de analfabetos na Pnad oscila entre 1% e 2% desde 2002.
"Mas é uma alfabetização muito simples e grosseira, longe de ser suficiente, e que compromete a qualidade da aprendizagem, já que eles chegam aos 14 ou 15 anos de idade com um atraso muito grande em relação à série que deveriam estar cursando", diz o especialista.
Os dados do IBGE mostram também que a alfabetização varia de acordo com a renda.
Em famílias mais ricas (mais de cinco salários mínimos per capita), aos cinco anos de idade, quase metade (47%) das crianças já se alfabetizaram. Entre as mais pobres (menos de 1/4 de salário mínimo per capita) o percentual é de 10%.
Aos sete, praticamente todas as crianças mais ricas já se alfabetizaram, mas a taxa entre as mais pobres é de 49%.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Innovate journal of online education

Innovate (ISSN 1552-3233) is an open-access, peer-reviewed, online periodical published bimonthly by the Fischler School of Education and Human Services at Nova Southeastern University. The journal focuses on the creative use of information technology to enhance education and training in academic, commercial, and governmental settings. Our basic assumption is that innovation in one sector can inform practice in each of the other sectors.

As our list of authors illustrates, we welcome submissions from a wide community of practitioners—from professors, teachers, trainers, and support specialists to program administrators, software designers, and leaders in the information technology industry. Articles generally fall into one of the following categories:

Applied Research and Advanced Practice: Description of a technological innovation and its implementation, even in pilot form, and presentation of evidence that substantiates its practicality and value. The topic may be large in scale (e.g., a technology tool tested at 10 institutions) or more limited in scope (e.g., a technology tool employed in a science class or in a corporate training program). Example: G. Valdez and others, Effective Technology Integration in Teacher Education: A Comparative Study of Six Programs, Innovate 1, no. 1 (October/November 2004).

Development: Information on the newest projects, programs, tools, and trends in educational technology. Example: J. Maybaum, Web Publishing for the Individual, Not the Enterprise, Innovate 1, no. 1 (October/November 2004).

Commentary: Critical reflections on the changing nature of teaching, learning, and training in the 21st century. Example: D. Norris, J. Mason, and P. Lefrere, Experiencing Knowledge, Innovate 1, no. 1 (October/November 2004).

Ideas to Watch: Concept descriptions that point to important new directions for research, product, and process development. Example: J. Foreman, Video Game Studies and the Emerging Instructional Revolution, Innovate 1, no. 1 (October/November 2004).

From Our Sponsors: Articles that describe how educators use our sponsors’ products to enhance teaching, learning, and administration; how sponsors' services or products enhance educational effectiveness; or how sponsors view the future of education and the role information technology tools will play in that future.

Microsoft is our charter sponsor. We welcome manuscripts describing uses of Microsoft technology to enhance, extend, or replace traditional pedagogy or research methods in higher education. Please submit complete manuscripts to our managing editor, MaryAnne Gobble (mgobble@nsu.nova.edu).

Innovate occasionally publishes special issues focused on particularly relevant or timely issues in the educational community.

Each issue of Innovate also features a column by Alan McCord and Denise Easton, Innovate-Ideagora, who describe recent activity on our social network and share interviews with leaders in educational technology.

Innovate Interactive

Innovate is dedicated to showcasing the most dynamic, interactive technology available. In addition to article-specific features, such as interactive Webcasts that connect authors and readers, the "discuss" and “read-related” features that appear with each article, and our RSS feed, Innovate enters the Web 2.0 world with its own social network. On Innovate-Ideagora, our Ning-based social network, members participate in wide-ranging conversations about education and information technology and the future of education.

We also host a conferences page where subscribers can find out about upcoming events that focus on the use of information technology tools to enhance the educational process. If you are planning a conference that you wish to be listed in this section, please contact editor-in-chief James Morrison at jlm@nova.edu.

Subscribers

Subscriptions to Innovate are free, but we do ask subscribers to provide demographic information. Currently there are 72,869 subscribers in 272 countries, although the majority of subscribers are in the United States (53%), United Kingdom (6%), (5%), and Canada (5%). With respect to organizational type, 55% are in higher education, 14% in K-12 education, and 31% are in corporations, govermental, or other types of organizations. With respect to positions, 24% are faculty members, 9% are administrators, 13% are students, and 54% are in such positions as information technology specialist, staff, self-employed, or work as librarians.

MULHERES DO PLANETA


Vi uma reportagem na TV sobre uma exposição que está ocorrendo no OCA - em São Paulo.

é o trabalho de um artista do Marrocos (acho que com nacionalidade Francesa), Titouan Lamazou, que viajou por 40 países fotografando e colhendo histórias de mulheres.

Este é o catálogo oficial da exposição "Mulheres do Planeta", que acontece na Oca, em São Paulo, a partir de 11 de maio até 11 de julho de 2009.

A exposição faz parte das comemorações do Ano da França no Brasil.

Titouan Lamazou

De família francesa, Titouan Lamazou nasceu em Casablanca, no Marrocos, em 1955, e aos 11 anos decidiu enveredar pela arte. Aos 17 anos foi admitido na Escola de Arte de Marselha e Aix-en-Provence, França, porém, logo outra de suas paixões, a navegação, orientou seu talento e criatividade para outras paragens. Foi nesse momento que empreendeu sua primeira viagem transatlântica, combinando arte, vela e viagem de uma maneira original e única.

Em 1991, Lamazou consagrou-se como campeão mundial de regata oceânica. A partir de então, o artista percebeu que tinha maturidade suficiente para publicar diários de viagem pela maior editora francesa, Gallimard. Em 2001, Titouan decidiu dedicar sua vida ao projeto “Mulheres do Planeta”. (RETIRADO DO SITE DA FNAC)

o livro pode ser encontrado na FNAC.



vale a pena conferir. Adorei a produção.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

PUBLICAÇÃO

29 de junho de 2009

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O TRABALHO COM PROJETOS NA ESCOLA
Mathematics teacher education and project work in school
Maria Dirlene da Silva Cattai e Miriam Godoy Penteado.


Disponível aqui



Resumo

O objetivo do presente texto é apresentar os resultados de uma pesquisa que procurou discutir a formação dos professores de Matemática que trabalham com projetos e documentar a manei- ra da implementação dessa proposta na escola. Os dados são provenientes de entrevistas com dez professores de Matemática, os quais atuam no Ensino Fundamental ou Médio. Seus relatos possibilitam identificar três formas diferentes de trabalhos com projetos: i) individualmente e por iniciativa própria; ii) por sugestão da escola, de forma fragmentada; iii) coletivamente. Não há indícios de que a formação inicial desses professores os tenha influenciado a trabalhar com projetos. Esse preparo foi construído ao longo de suas carreiras, através da participação em cursos de formação continuada, da experiência com a prática e das interferências de suas características pessoais.



This paper presents the results of research aiming at discussing the relationship between mathematics teacher education and the development of project work in teaching practice. The data are taken from interviews with ten secondary and high school mathematics teachers as well as two questionnaires answered by each of them. It was possible to identify three different forms of working with projects: i) individually- teachers’ own initiative; ii) by school recommendation- in a fragmented manner; iii) collectively. There are no evidences that the pre-service education influenced their work with projects. This preference was developed during their careers through participation on in-service courses, practical experience, and personal characteristics. In-service teacher education was the main aspect which contributed for their preference.





quarta-feira, 17 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

INCLUSÃO DIGITAL

10 DE JUNHO DE 2009

Inclusão digital para deficientes visuais


acesse o link para ver uma reportagem

NOTÍCIAS

19 de junho de 2009

Tesouro brasileiro na internet

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Foi lançado oficialmente, na última terça-feira (16/6), o projeto Brasiliana Digital, que disponibilizará pela internet, com acesso livre, a coleção de cerca de 40 mil volumes da Biblioteca Guita e José Mindlin, doada à Universidade de São Paulo (USP) em 2006, além de outros acervos da USP.

A versão inicial, que já está funcionando, oferece acesso a 3 mil documentos da coleção reunida por Mindlin ao longo de mais de 80 anos. O lançamento do projeto, realizado em conjunto com uma homenagem ao bibliófilo, ocorreu durante a cerimônia de abertura do seminário Livros, Leituras e Novas Tecnologias, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na capital paulista.

“Desde que comecei a coleção, já sabia que a biblioteca não podia ser para sempre um patrimônio particular. Estava claro que éramos depositários e formadores desse conjunto, mas sem o viés da propriedade. Como toda minha família tem forte relação com a USP desde a década de 1930, quando entrei no curso de Direito da universidade recém-inaugurada, não tive dúvidas sobre a escolha da instituição para a qual deveria doar esse patrimônio”, disse Mindlin.

A fase piloto de implantação do projeto conta com apoio da FAPESP, por meio da modalidade Auxílio a Pesquisa – Regular. Os recursos fornecidos pela Fundação permitiram a compra de um sistema integrado de digitalização robotizada de livros encadernados.

“O robô foi adquirido em janeiro e neste primeiro semestre parte da nossa equipe foi para os Estados Unidos receber treinamento para operá-lo. Há sete semanas estamos trabalhando com ele. O robô permite digitalizar cerca de 2,4 mil páginas por hora, o que equivale a cerca de 40 livros por dia”, disse Pedro Puntoni, professor do Departamento de História da USP e coordenador da Brasiliana Digital, à Agência FAPESP.

A Biblioteca Guita e José Mindlin reúne diversos tipos de livros, folhetos e manuscritos sobre assuntos brasileiros. “O acervo cobre áreas como literatura, prosa e poesia, história, relatos de viagens, crítica literária, ensaios, filologia, dicionários, obras de cronistas, história natural, botânica e zoologia. Nem tudo está em português, mas tudo diz respeito ao Brasil”, explicou Puntoni.

Segundo ele, o projeto permitirá aliar a conservação das obras – muitas delas com vários séculos de existência – e a universalização do acesso a elas. “O governo brasileiro, em suas três esferas, tem investido muito em inclusão digital, que deverá aumentar imensamente a parcela da população brasileira com acesso à internet. A Brasiliana Digital dará acesso a esse acervo riquíssimo, preservando-o ao mesmo tempo”, afirmou.

O historiador explicou que ainda não há previsão do tempo necessário para a digitalização integral do acervo doado por Mindlin. Mas, com a tecnologia de digitalização avançada e um sistema de gestão de informação adequado, a equipe está pronta para ampliar o ritmo do projeto.

“Como o prédio no qual o acervo será instalado ainda não está pronto, não pudemos ainda definir a dinâmica do processo. O robô, apelidado pela equipe de Maria Bonita, é operado por conservadores. Quando lidamos com um livro do século 16, por exemplo, temos que diminuir o ritmo. Estamos ainda aprendendo a lidar com o equipamento”, disse.

O projeto recebeu da FAPESP até o momento cerca de US$ 980 mil, usados para a compra do robô e apoio a 15 bolsistas. Segundo Puntoni, a equipe envolvida com o projeto tem cerca de 30 integrantes, entre pesquisadores, bibliotecários, analistas e programadores.

A base do projeto Brasiliana Digital, segundo Puntoni, é o projeto Brasiliana USP, coordenado por István Jancsó, do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP. “A Brasiliana USP é um projeto da reitoria da USP que permitirá o acesso para pesquisa e ensino da maior coleção de livros e documentos de e sobre o Brasil custodiada por uma universidade em escala mundial, tornando-a disponível na internet”, explicou Puntoni.

Para abrigar o acervo doado por Mindlin e a nova sede do IEB, a Brasiliana USP está construindo um edifício com cerca de 20 mil metros quadrados no centro da Cidade Universitária, em São Paulo. O projeto foi desenvolvido pelos arquitetos Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb, com a assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

“O contrato com a construtora prevê o prédio pronto no fim de outubro, incluindo toda a parte estrutural, como ar-condicionado, cadeiras do auditório, elevadores, etc. A partir daí será preciso trabalhar na instalação de equipamentos, sistemas de segurança e no acabamento. Acreditamos que em 2010 o novo prédio estará operacional”, disse Puntoni.

A parte do prédio onde ficará o IEB, no entanto, deverá levar aproximadamente mais dois anos para ser finalizada. “A parte da construção voltada à coleção Mindlin foi privilegiada, para podermos trazer logo o acervo. Precisaremos ainda levantar recursos para a finalização da outra parte”, disse.

Integração digital

Segundo Jancsó, a concepção básica do projeto Brasiliana USP parte da ideia de criar uma estrutura de conservação de uma parcela do patrimônio cultural da nação, que é a Biblioteca Guita e José Mindlin.

“A partir daí, poderemos investir na conservação do extraordinário acervo documental guardado pela USP. A universidade tem, em suas bibliotecas, cerca de 6,5 milhões de livros. Tudo isso hoje está à disposição dos interessados quase que exclusivamente mediante acesso presencial”, disse.

A ideia do projeto, segundo Jancsó, é contribuir para a conservação de todo o acervo da USP por meio da constituição de um centro de formação de restauradores que levará o nome de Guita Mindlin – a esposa de José Mindlin, morta em 2006 aos 89 anos, pioneira nas ações de restauro de livros e documentos no Brasil.

“Por outro lado, é papel da universidade pública fazer com que a visão patrimonial seja superada e fazer com que esse acervo custodiado pela USP possa estar ao alcance, de modo universal e irrestrito, a todos os brasileiros interessados”, afirmou.

De acordo com Jancsó, os acervos do IEB e da Biblioteca Guita e José Mindlin são complementares e, juntos, deverão formar a principal coleção existente de livros e documentos voltados aos estudos brasileiros. “A construção desse prédio no centro da USP resgata a ideia de que essa universidade foi criada para pensar o Brasil”, disse.

Jancsó conta que a USP investiu R$ 15 milhões para a construção do novo prédio e o projeto captou mais R$ 18 milhões junto a fundações e recursos provenientes de mecanismos de renúncia fiscal. Já os recursos da Brasiliana Digital foram integralmente fornecidos pela FAPESP. “Agora, conseguimos autorização para captar mais R$ 11 milhoes pela lei Rouanet, para finalizar a obra. E vamos ter que buscar mais recursos. A obra é do tamanho do projeto”, destacou.

O site Brasiliana USP reúne informações sobre o projeto, sobre a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e Brasiliana Digital, com destaques como o primeiro livro impresso no Brasil (A Relação da Entrada[...], por Antonio Isidoro da Fonseca), cenas da vida urbana de Jean-Baptiste Debret (1768-1848) e o relato do marinheiro Hans Staden (1525-1579), de 1557.

“A edição de 1557 de Marpurg é a verdadeira primeira edição da obra de Hans Staden. Comprei-a encadernada com mais três livros (Varthema, Federman e um romance de cavalaria alemão), numa encadernação de 1558. A biblioteca possui também uma edição pirata de Frankfurt, provavelmente do mesmo ano, que, não dispondo das matrizes da primeira edição, foi ilustrada com gravuras da viagem de Varthema ao Oriente, sem qualquer relação com o Brasil e com os índios”, disse Mindlin.

Brasiliana Digital: www.brasiliana.usp.br/bbd.


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10 de junho de 2009

Relatório do Unicef mostra que Brasil tem 680 mil crianças fora da escola
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da Agência Brasil

Relatório divulgado nesta terça-feira pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) mostra que o Brasil registrou avanços importantes na educação nos últimos 15 anos. Cerca de 27 milhões de estudantes estão nas salas de aula, o que corresponde a 97,6% das crianças entre 7 e 14 anos. Mas o Unicef chama a atenção para o fato de que a parcela ainda fora da escola (2,4%) representa 680 mil brasileiros nessa faixa etária.

O estudo "Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009 - O Direito de Aprender" aponta que os "grandes investimentos" feitos na área desde a década de 90 permitiram ampliar o número de matrículas.

Segundo o documento, "as desigualdades presentes na sociedade ainda têm um importante reflexo no ensino brasileiro". O relatório alerta que são os grupos mais vulneráveis da população que enfrentam dificuldades para ter acesso à educação e concluir os estudos.

"As mais atingidas são as [crianças] oriundas de populações vulneráveis como as negras, indígenas, quilombolas, pobres, sob risco de violência e exploração, e com deficiência", cita o estudo. Segundo dados divulgados pelo Unicef, do total de crianças que não frequentam a escola, 450 mil são negras e pardas e a maioria vive nas regiões Norte e Nordeste.

O relatório ressalta que, enquanto em Santa Catarina 99% das crianças e adolescentes têm acesso à educação; no Acre esse percentual cai para 91,3%.

Com o acesso à escola quase universalizado, o desafio para o país, de acordo com o fundo, é garantir educação de qualidade e, principalmente, reduzir as desigualdades.

Entre os avanços alcançados pelo Brasil nas últimas décadas, o estudo destaca a redução do analfabetismo em consequência do aumento da taxa de escolarização. O Unicef ressalta que a queda tem sido maior entre os grupos mais jovens. "A menor taxa de analfabetismo [segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2007] ficou com o grupo de 15 a 17 anos, 1,7%", diz o texto.

Os altos índices de repetência e abandono escolar são um aspecto importante que precisa ser enfrentado, segundo a organização. A reprovação tem forte impacto na adequação idade-série, ou seja, o aluno cursar a série indicada para a sua idade.

Segundo o relatório, apesar de passar em média dez anos na escola, os estudantes brasileiros completam com sucesso pouco mais de sete séries. "De acordo com os dados do Censo Escolar de 2006, a quantidade de concluintes do ensino fundamental corresponde a 53,7% do número de matrículas na 1ª série deste nível de ensino no mesmo ano. No ensino médio, a proporção entre matriculados na 1ª série e os concluintes é ainda menor: 50,9%", aponta o estudo.

O Unicef destaca que a ampliação da obrigatoriedade do ensino é fundamental para garantir a todos o acesso à educação. Hoje apenas o ensino fundamental (dos 7 aos 14 anos) é obrigatório. O fundo recomenda que a educação infantil (para crianças de 4 e 5 anos) e o ensino médio (dos 15 aos 17 anos) também sejam incluídos. Proposta de emenda à Constituição que estende a obrigatoriedade a essas etapas de ensino tramita no Congresso Nacional.

Segundo o relatório, nas nações desenvolvidas a escolaridade obrigatória varia de dez a 12 anos e engloba o ensino médio. Em alguns países como a Alemanha, a Bélgica e a Holanda, a escolarização obrigatória chega a 13 anos.

"Em conjunto com uma educação de qualidade, cujo pilar é a valorização do trabalho do professor, a permanência na escola por mais tempo garante aos estudantes uma aprendizagem mais ampla e consciente, o que coloca esses países nos lugares mais altos dos rankings dos exames internacionais", diz o documento.

(disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u578744.shtml)

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10 de junho de 2009

Crianças indígenas, quilombolas e do campo têm maior dificuldade no acesso a educação Publicidade


Relatório divulgado nesta terça-feira pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) alerta que, embora a educação no Brasil tenha melhorado, a situação de alguns grupos ainda é vulnerável "quando se trata do pleno exercício do direito de aprender".

Crianças e adolescentes indígenas, quilombolas, com deficiência ou que vivem no campo são as que enfrentam mais dificuldade para ter acesso à educação, segundo mostra o relatório "Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009 O Direito de Aprender".

Segundo o Unicef, dados do Censo Escolar 2007 mostraram a dificuldade de progressão nos estudos das crianças com deficiências. "Enquanto 70,8% cursam o ensino fundamental, apenas 2,5% estão no ensino médio".

O estudo destaca entretanto que houve um importante aumento de 597% no ingresso desses alunos em classes comuns do ensino regular entre 1998 e 2007.

Entre os indígenas e quilombolas, a principal deficiência é a infraestrutura inadequada das escolas e a baixa qualidade do ensino oferecido. No caso dos quilombolas, o Unicef destaca que as escolas estão frequentemente distantes das casas dos alunos e os professores em sua maioria não têm a formação adequada para atuar em sala de aula.

Segundo o Unicef, nos últimos anos esses grupos tornaram-se "foco de políticas públicas específicas e de ações desenvolvidas por diferentes organizações da sociedade civil". Com isso, houve melhora nos indicadores educacionais. Entre 2002 e 2007, o número de estudantes indígenas cresceu 50%, chegando a 176 mil.

A pesquisa revela também que há evolução da oferta educacional nas comunidades quilombolas. De 2005 para 2006, o número de escolas localizadas em áreas remanescentes de quilombos cresceu 94%. Mas em 2007, verificou-se uma pequena redução de cerca de 30 unidades.

No campo, a Unicef aponta grande dificuldade de acesso de professores e alunos às escolas em função das deficiências do transporte escolar. "Além disso, muitos currículos estão desvinculados da realidades, das necessidades, dos valores e dos interesses dos estudantes, o que impede que o aprendizado se transforme em instrumento para o desenvolvimento do meio rural", cita o relatório.

Como consequência desse descolamento da escola com o meio rural verifica-se um baixo nível de instrução e de acesso à educação. "A escolaridade média da população de 15 anos ou mais que vive na zona rural corresponde a quase metade do índice da população urbana", ressalta o estudo.

(disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u578746.shtml)

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10 DE JUNHO DE 2009


Amazônia Legal tem cerca de 160 mil jovens fora da escola



RIO - Com a população mais jovem de todo o país - cerca de 9,2 milhões de crianças e adolescentes de até 17 anos - a Amazônia ainda concentra alguns dos mais preocupantes indicadores sociais nacionais. O levantamento do Unicef, divulgado nesta terça-feira, aponta que os estados da Amazônia Legal ainda têm mais de 90 mil adolescentes analfabetos e cerca de 160 mil meninos e meninas entre 7 e 14 anos fora da escola. Segundo a pesquisa, um dos maiores entraves na luta para garantir o direito de aprender a esses estudantes é a deficiência no sistema de transporte escolar.

Com mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia Legal reúne uma população heterogênea, com comunidades centenárias de indígenas, quilombolas, ribeirinhos, entre outros, que diariamente convivem com dificuldades de trânsito e acesso por causa da baixa cobertura de malhas viárias e da necessidade de utilização de transporte fluvial, o que prejudica ainda a frequência e a permanência de muitas crianças e adolescentes nas escolas dos 750 municípios da região. Essa realidade faz com que muitos estudantes das comunidades amazônicas precisem percorrer grandes distâncias a pé, de barco, em pequenas canoas ou de bicicleta para chegar à escola.

Ainda na avaliação do Unicef, esses entraves, somados à falta de políticas públicas nas localidades mais distantes dos centros urbanos, se refletem diretamente na frequência de meninos e meninas à escola desde os primeiros anos de vida. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o Norte é a região com menos crianças de até 3 anos de idade em creches - 7,5%, sendo que a média nacional é de 17,1%.

Outra situação que impede o ingresso das crianças no sistema educacional é o fato de muitas não terem o registro de nascimento. O sub-registro compromete o planejamento de políticas e dos programas de educação, saúde e assistência social. Não ter a certidão de nascimento dificulta o acesso de meninas e meninos a serviços nessas áreas, aumentando sua vulnerabilidade ao trabalho infantil, à exploração sexual e ao tráfico de pessoas.

Na contramão desses problemas, o Unicef propõe algumas alternativas como a adesão à Agenda Criança Amazônia. A proposta é a construção de políticas públicas que priorizem os direitos de meninos e meninas que vivem na região. Ao aderir a essa agenda, cada município se compromete a melhorar, até 2012, indicadores sociais como taxa de pobreza, mortalidade infantil e materna, desnutrição infantil, registro civil, acesso ao pré-natal, gravidez na adolescência, violência e trabalho infantil, incidência de aids e malária, acesso à água potável, acesso e permanência na escola, entre outros. (disponível em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2009/06/09/amazonia-legal-tem-cerca-de-160-mil-jovens-fora-da-escola-756267453.asp )

terça-feira, 9 de junho de 2009

TIC E EDUCAÇÃO

18 de junho de 2009

Cidade do RJ distribui notes a alunos da rede pública


A cidade de Piraí, RJ, anunciou a compra de 5,5 mil laptops educacionais. O comunicado foi feito nessa terça-feira 16/06. Os computadores são do modelo educacional Classmate PC, da fabricante Positivo. Realizado com parceria da Intel, o projeto deve equipar toda a rede pública de ensino da localidade.

No segundo semestre desse ano, os 21 colégios municipais de Piraí já devem contar com os computadores atendendo a maioria dos seus 6,2 mil alunos. Os estudantes poderão levar os notes projetados pela Intel para casa ao término das aulas.

Os novos computadores serão somados aos 700 notebooks que já faziam parte do programa educacional da localidade. Os aparelhos haviam sido doados por um teste realizado pelo projeto Um Computador por Aluno (UCA) em colégios municipais.

A compra dos notebooks faz parte do programa Piraí Digital. O projeto criado em 2005 já cobriu 550 metros quadrados do município com banda larga. Ao todo, já foram gastos R$5,28 milhões com a iniciativa, dessa quantia, R$4 milhões foram fornecidos pelo Governo Federal para a compra dos aparelhos. De acordo com a Intel, cada Classmate PC foi vendido por aproximadamente R$700,00. A cidade deve ser a primeira do mundo a distribuir laptops para todos os alunos da rede pública.

Os notebooks têm configuração de 256 MB de memória, até 8 GB de armazenamento, chip Atom N270 1,6 GHz, webcam embutida e tela de cristal líquido de até 8,9 polegadas. Além disso, os Classmate PC só rodarão softwares abertos. "Não podemos fazer um projeto de inclusão digital com software proprietário", afirma a professora e coordenadora do Piraí Digital, Maria Helena Jardim.

leia mais aqui



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17 de junho de 2009.


Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula

Um painel para todas as disciplinas mostra quando - e como - as novas ferramentas são imprescindíveis para a turma avançar


ler mais sobre o assunto em http://revistaescola.abril.uol.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml




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09 de junho de 2009


Portal das WebQuests em Português
Este Portal surgiu do interesse em criar um ambiente virtual, no formato de um portal, que fosse de fácil utilização, para consultas de materiais como sejam: artigos, teses, conteúdos e notícias relacionadas com estratégia das WebQuests e, ao mesmo tempo, servir de espaço para que os utilizadores, além de realizar consultas, possam também, obter um feedback de professores e avaliadores sobre o potencial educativo desta estratégia educativa. No entanto, além dos interesses acima especificados, sentimo-nos motivados para compreender e analisar como este ambiente pode promover a troca de informações e conhecimentos, através da participação nas diversas ferramentas do ambiente (fórum, blog e etc.) contribuindo assim, para a construção de uma comunidade virtual de professores, profissionais e alunos que se interessam pela temática das WebQuests.

domingo, 7 de junho de 2009

LIVROS

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Postagagem em 28 de junho de 2009

Tecnologias para a Educação Inclusiva

Editora Avercamp

De Darcy Raiça (Organizadoras)

Angela Salgado de A. Sandim
Cláudia Prioste
João Vilhete Viegas d’Abreu
José Armando Valente
José Manuel Moran
Maria de Fátima Garcia
Maria Elisabette Brisola Brito Prado
Maria Rosilene Sabino Dinato
Mônica Gardelli Franco
Odete Sidericoudes
Roberto Sussumu Wataya
Vicente Gosciola

Este livro apresenta um panorama de grandes desafios enfrentados por educadores na atualidade: a inclusão escolar e social e o uso de tecnologias. Educar, neste terceiro milênio, envolve assumir os desafios de estimular os alunos no desenvolvimento de competências pertinentes ao contexto global. Dentre as múltiplas competências exigidas, podemos destacar as habilidades de convivência e a capacidade de explorar e transformar os conhecimentos socialmente construídos, colocando-os em prática.

As novas tecnologias descortinam um universo de conhecimentos que circulam na sociedade, ampliando a diversidade de experiências e interações, facilitando assim o processo de inclusão. No entanto, para que isso ocorra, cada vez mais se torna importante a formação de profissionais flexíveis, imbuídos do desejo de se manterem atualizados acerca dos mecanismos culturais e tecnológicos contemporâneos. E sem deixar de valorizar a diversidade, a postura ética e humanística da relação pedagógica.

O livro sistematiza estudos inovadores de professores e pesquisadores voltados às emergentes questões da Inclusão e da Tecnologia da Informação e Comunicação. Visa a oferecer subsídios teóricos e práticos aos estudantes e profissionais do campo da educação, da tecnologia e áreas afins. Destina-se, sobretudo, àqueles que de alguma forma estão envolvidos com a educação e a inclusão social, e que buscam na tecnologia um apoio para a concretização e o sucesso de suas intervenções. Portanto, esta obra pode ser considerada um referencial aos gestores e coordenadores de instituições educacionais e sociais, aos formadores de professores, aos docentes que atuam em diversos níveis educacionais e aos alunos de licenciatura e cursos de especialização.

Sumário

1 Tecnologia e Educação Inclusiva, 19
Darcy Raiça
Educação e Inclusão, 21
Caminhos da Tecnologia, 25
Educação e Tecnologia, 27
O Uso da Tecnologia na Educação Inclusiva, 29
Referências Bibliográficas, 33

2 As Muitas Inclusões Necessárias na Educação, 35
José Manuel Moran
Educação: Inclusão como Direito e Menos como Negócio, 35
Inclusão Digital na Educação, 37
Inclusão da Sociedade na Educação, 38
Inclusão de Bons Professores, 39
Inclusão Afetiva na Relação Pedagógica, 42
Inclusão de Currículos mais Flexíveis, 46
Inclusão de Bons Gestores, 47
Tecnologias para a Inclusão dos Deficientes, 50
Conclusão, 52
Referências Bibliográficas, 54

3 Os Princípios da Informática na Educação e o Papel do Professor: uma Abordagem Inclusiva, 55
Maria Elisabette Brisola Brito Prado
Um Pouco da História, 55
O Papel do Professor no Contexto da Informática na Educação, 63
Referências Bibliográficas, 65

4 Os Diferentes Letramentos como Expansão da Inclusão Digital: Explorando os Potenciais Educacionais das Tecnologias da Informação e Comunicação, 67
José Armando Valente
Introdução, 67
As Diferentes Funções que as TIC Desempenham como Meio Educacional, 69
Os Diferentes Letramentos, 73
O Uso das TIC na Educação, 76
O Curso de Aperfeiçoamento “Aprendizagem: Formas Alternativas de Atendimento”, 79
Conclusão, 80
Referências Bibliográficas, 81

5 Realidades Permeáveis e a Inclusão na Cultura Digital: do Cinema ao ARG, 85
Vicente Gosciola
Realidades Permeáveis, 86
Realidades Permeáveis de Comunicação e Educação, 89
Do Cinema ao ARG: Possibilidades de Aplicação da Realidade Permeável em Comunicação e Educação, 90
O Futuro para as Realidades Permeáveis Diante dos Desafios Educacionais, 92
Referências Bibliográficas, 93

6 Ambiente de Robótica Pedagógica para Inclusão de Pessoas com Deficiência, 95
João Vilhete Viegas d’Abreu e Maria de Fátima Garcia
Introdução, 95
Autonomia, 97
Desenvolvimento de Dispositivos Robóticos para Pessoas com Deficiência, 100
Conclusão, 109
Referências Bibliográficas, 110

7 Inclusão Digital de Jovens e Adultos Não Alfabetizados: um Compromisso Histórico, um Dever Ético, 111
Mônica Gardelli Franco
Alfabetização: um Compromisso Histórico, 112
A Globalização da Inclusão ou Exclusão?, 114
Por Que Inclusão Digital de Adultos Não Alfabetizados?, 115
O Que Paulo Freire nos Diria sobre a Inclusão Digital de Adultos Não Alfabetizados?, 120
Algumas Experiências de Uso das Tecnologias na Alfabetização de Jovens e Adultos, 122
Conclusão, 126
Referências Bibliográficas, 127

8 A Tecnologia como Instrumento para a Inserção de Jovens ao Mundo do Trabalho e sua Integração Social, 129
Odete Sidericoudes
Contextualização, 129
Programa para o Futuro, 131
Metodologia de Trabalho, 132
Projetos de Trabalho como Estratégia Pedagógica, 132
Processo de Formação do Docente, 135
Conclusão, 136
Referências Bibliográficas, 137

9 Alfabetização Digital dos Deficientes Visuais: um Relato de Experiência, 139
Roberto Sussumu Wataya
O Deficiente Visual e o Direito à Educação, 140
Projeto @lfabetização Digit@l do Deficiente Visual, 143
A Experiência, 144
Referências Bibliográficas, 150

10 Internet e Problemas na Aprendizagem, 153
Cláudia Prioste
Interfaces da Rede na Hipermodernidade, 154
Aprendizagem e Inibição Intelectual, 160
Caso: Rafael, 162
Conclusão, 164
Referências Bibliográficas, 166

11 O Fio da Meada: Tecendo Oportunidades, 169
Angela Salgado de A. Sandim e Maria Rosilene Sabino Dinato
Convivência e Confiança por meio da Mediação: uma Meta de Possível Alcance, 170
A Inclusão como Parte de um Tecido em Construção... O Professor Mediador na Educação Inclusiva, 172
O Perfil do Professor Mediador no Contexto da Educação Inclusiva, 173
Professor Mediador: o Tear Necessário para o Tecido Surgir, 174
Estender os Fios e Ampliar o Tecido, 177
Conclusão, 179

Referências Bibliográficas, 179



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Bridging the Knowledge Divide Educational Technology for Development

Edited by:
Stewart Marshall, The University of the West Indies
Wanjira Kinuthia, Georgia State University
Wallace Taylor, The University of the West Indies


Published 2009

In many international settings, developing economies are in danger of declining as the digital divide becomes the knowledge divide. This decline attacks the very fabric of cohesion and purpose for these regional societies delivering increased social, health, economic and sustainability problems. The examples in this book will provide leaders, policy developers, researchers, students and community with successful strategies and principles of ICT use in education to address these needs.

sábado, 6 de junho de 2009

Projeto nas escolas do Paraná

Recomendo a leitura da matéria intitulada "Do pen drive à sala de aula" publicada na edição de 3 de junho da Revista Carta Capital.
Traz informação de um projeto de implementação do uso de tecnologia informática nas escolas da rede estadual do Paraná.

a reportagem na íntegra pode ser lida em
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=4179

comentem aqui o que pensam sobre isso.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Jornal do mundo todo

Para ler a primeira página de jornais do mundo todo visite a página

http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/

quinta-feira, 28 de maio de 2009

PALESTRA DO MARIO CORTELLA

A Lessandra convidou e fomos até Araras para participar da palestra solidária promovida por várias entidades de assistência social.

Quem é

Mario Sergio Cortella?

(retirado do lattes)

possui graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira (1975), Mestrado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989) sob a orientação do Prof. Dr. Moacir Gadotti e Doutorado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997) sob a orientação do Prof. Dr. Paulo Freire. Atualmente é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da Pós-Graduação em Educação (Currículo) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na qual está desde 1977; é membro-conselheiro do Conselho Técnico Científico Educação Básica da CAPES/MEC (2008/2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991/1992) e tem experiência na área de Educação, com ênfase em Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação libertadora, ética, multiculturalidade, antropologia filosófica, epistemologia e currículo. É autor, entre outros livros, de A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos (Cortez); Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille (Papirus); Não Espere Pelo Epitáfio: Provocações Filosóficas (Vozes); Não Nascemos Prontos! (Vozes); Sobre a Esperança: Diálogo, com Frei Betto (Papirus), O que é a Pergunta?, com Silmara Casadei (Cortez), Liderança em Foco, com Eugênio Mussak (Papirus) e Qual é a tua Obra? Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética (Vozes).

Vejam as fotos

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Tecnologia e Educação

Lançada um número da revista Em Aberto sobre tecnologia e educação. Confira o sumário abaixo

acesso em
http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/issue/view/101/showToc

Vol. 21, No 79 (2008)

Sumário

Apresentação

Apresentação PDF
Luís Paulo Leopoldo Mercado (Ufal),

Enfoque

Integracao de midias nos espaços de aprendizagem PDF
Luís Paulo Leopoldo Mercado (Ufal)

Pontos de vista

Linguagens midiáticas e comunicação em EaD PDF
José Aires de Castro Filho (UFC), Mauro Cavalcante Pequeno (UFC), Priscila Barros David (UFC), Gerardo S. Viana Júnior, Claudenice de Freitas Souza
Formação de educadores em ambientes virtuais de aprendizagem PDF
Maria Elisabette Brisola Brito Prado (Uniban), Maria da Graça Moreira da Silva (PUC-SP)
Gestão de tecnologias, mídias e recursos na escola: o compartilhar de significados PDF
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida (PUC- SP)
Educação cidadã, mídias e formação de professores PDF
Sonia Schechtman Sette (UFPE), Márcia Angela da Silva Aguiar (UFPE), Maria de Fatima Duarte Angeiras (UFPE)
Desenho didático para educação on-line PDF
Edméa Santos (Uerj), Marco Silva (Uerj)
Experiências interativas com ferramentas midiáticas na tutoria on-line PDF
Cleide Jane de Sá Araújo Costa (Ufal), Fábio Paranguaçu (Ufal), Anamelea de Campos Pinto (Ufal)
Mídias na educação e co-autoria como estratégia pedagógica PDF
Leila Lopes de Medeiros (UFRJ)

Bibliografia comentada

Bibliografia comentada na área de Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação PDF
Luís Paulo Leopoldo Mercado (Ufal)