segunda-feira, 29 de junho de 2009

PUBLICAÇÃO

29 de junho de 2009

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O TRABALHO COM PROJETOS NA ESCOLA
Mathematics teacher education and project work in school
Maria Dirlene da Silva Cattai e Miriam Godoy Penteado.


Disponível aqui



Resumo

O objetivo do presente texto é apresentar os resultados de uma pesquisa que procurou discutir a formação dos professores de Matemática que trabalham com projetos e documentar a manei- ra da implementação dessa proposta na escola. Os dados são provenientes de entrevistas com dez professores de Matemática, os quais atuam no Ensino Fundamental ou Médio. Seus relatos possibilitam identificar três formas diferentes de trabalhos com projetos: i) individualmente e por iniciativa própria; ii) por sugestão da escola, de forma fragmentada; iii) coletivamente. Não há indícios de que a formação inicial desses professores os tenha influenciado a trabalhar com projetos. Esse preparo foi construído ao longo de suas carreiras, através da participação em cursos de formação continuada, da experiência com a prática e das interferências de suas características pessoais.



This paper presents the results of research aiming at discussing the relationship between mathematics teacher education and the development of project work in teaching practice. The data are taken from interviews with ten secondary and high school mathematics teachers as well as two questionnaires answered by each of them. It was possible to identify three different forms of working with projects: i) individually- teachers’ own initiative; ii) by school recommendation- in a fragmented manner; iii) collectively. There are no evidences that the pre-service education influenced their work with projects. This preference was developed during their careers through participation on in-service courses, practical experience, and personal characteristics. In-service teacher education was the main aspect which contributed for their preference.





quarta-feira, 17 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

INCLUSÃO DIGITAL

10 DE JUNHO DE 2009

Inclusão digital para deficientes visuais


acesse o link para ver uma reportagem

NOTÍCIAS

19 de junho de 2009

Tesouro brasileiro na internet

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Foi lançado oficialmente, na última terça-feira (16/6), o projeto Brasiliana Digital, que disponibilizará pela internet, com acesso livre, a coleção de cerca de 40 mil volumes da Biblioteca Guita e José Mindlin, doada à Universidade de São Paulo (USP) em 2006, além de outros acervos da USP.

A versão inicial, que já está funcionando, oferece acesso a 3 mil documentos da coleção reunida por Mindlin ao longo de mais de 80 anos. O lançamento do projeto, realizado em conjunto com uma homenagem ao bibliófilo, ocorreu durante a cerimônia de abertura do seminário Livros, Leituras e Novas Tecnologias, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na capital paulista.

“Desde que comecei a coleção, já sabia que a biblioteca não podia ser para sempre um patrimônio particular. Estava claro que éramos depositários e formadores desse conjunto, mas sem o viés da propriedade. Como toda minha família tem forte relação com a USP desde a década de 1930, quando entrei no curso de Direito da universidade recém-inaugurada, não tive dúvidas sobre a escolha da instituição para a qual deveria doar esse patrimônio”, disse Mindlin.

A fase piloto de implantação do projeto conta com apoio da FAPESP, por meio da modalidade Auxílio a Pesquisa – Regular. Os recursos fornecidos pela Fundação permitiram a compra de um sistema integrado de digitalização robotizada de livros encadernados.

“O robô foi adquirido em janeiro e neste primeiro semestre parte da nossa equipe foi para os Estados Unidos receber treinamento para operá-lo. Há sete semanas estamos trabalhando com ele. O robô permite digitalizar cerca de 2,4 mil páginas por hora, o que equivale a cerca de 40 livros por dia”, disse Pedro Puntoni, professor do Departamento de História da USP e coordenador da Brasiliana Digital, à Agência FAPESP.

A Biblioteca Guita e José Mindlin reúne diversos tipos de livros, folhetos e manuscritos sobre assuntos brasileiros. “O acervo cobre áreas como literatura, prosa e poesia, história, relatos de viagens, crítica literária, ensaios, filologia, dicionários, obras de cronistas, história natural, botânica e zoologia. Nem tudo está em português, mas tudo diz respeito ao Brasil”, explicou Puntoni.

Segundo ele, o projeto permitirá aliar a conservação das obras – muitas delas com vários séculos de existência – e a universalização do acesso a elas. “O governo brasileiro, em suas três esferas, tem investido muito em inclusão digital, que deverá aumentar imensamente a parcela da população brasileira com acesso à internet. A Brasiliana Digital dará acesso a esse acervo riquíssimo, preservando-o ao mesmo tempo”, afirmou.

O historiador explicou que ainda não há previsão do tempo necessário para a digitalização integral do acervo doado por Mindlin. Mas, com a tecnologia de digitalização avançada e um sistema de gestão de informação adequado, a equipe está pronta para ampliar o ritmo do projeto.

“Como o prédio no qual o acervo será instalado ainda não está pronto, não pudemos ainda definir a dinâmica do processo. O robô, apelidado pela equipe de Maria Bonita, é operado por conservadores. Quando lidamos com um livro do século 16, por exemplo, temos que diminuir o ritmo. Estamos ainda aprendendo a lidar com o equipamento”, disse.

O projeto recebeu da FAPESP até o momento cerca de US$ 980 mil, usados para a compra do robô e apoio a 15 bolsistas. Segundo Puntoni, a equipe envolvida com o projeto tem cerca de 30 integrantes, entre pesquisadores, bibliotecários, analistas e programadores.

A base do projeto Brasiliana Digital, segundo Puntoni, é o projeto Brasiliana USP, coordenado por István Jancsó, do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP. “A Brasiliana USP é um projeto da reitoria da USP que permitirá o acesso para pesquisa e ensino da maior coleção de livros e documentos de e sobre o Brasil custodiada por uma universidade em escala mundial, tornando-a disponível na internet”, explicou Puntoni.

Para abrigar o acervo doado por Mindlin e a nova sede do IEB, a Brasiliana USP está construindo um edifício com cerca de 20 mil metros quadrados no centro da Cidade Universitária, em São Paulo. O projeto foi desenvolvido pelos arquitetos Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb, com a assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

“O contrato com a construtora prevê o prédio pronto no fim de outubro, incluindo toda a parte estrutural, como ar-condicionado, cadeiras do auditório, elevadores, etc. A partir daí será preciso trabalhar na instalação de equipamentos, sistemas de segurança e no acabamento. Acreditamos que em 2010 o novo prédio estará operacional”, disse Puntoni.

A parte do prédio onde ficará o IEB, no entanto, deverá levar aproximadamente mais dois anos para ser finalizada. “A parte da construção voltada à coleção Mindlin foi privilegiada, para podermos trazer logo o acervo. Precisaremos ainda levantar recursos para a finalização da outra parte”, disse.

Integração digital

Segundo Jancsó, a concepção básica do projeto Brasiliana USP parte da ideia de criar uma estrutura de conservação de uma parcela do patrimônio cultural da nação, que é a Biblioteca Guita e José Mindlin.

“A partir daí, poderemos investir na conservação do extraordinário acervo documental guardado pela USP. A universidade tem, em suas bibliotecas, cerca de 6,5 milhões de livros. Tudo isso hoje está à disposição dos interessados quase que exclusivamente mediante acesso presencial”, disse.

A ideia do projeto, segundo Jancsó, é contribuir para a conservação de todo o acervo da USP por meio da constituição de um centro de formação de restauradores que levará o nome de Guita Mindlin – a esposa de José Mindlin, morta em 2006 aos 89 anos, pioneira nas ações de restauro de livros e documentos no Brasil.

“Por outro lado, é papel da universidade pública fazer com que a visão patrimonial seja superada e fazer com que esse acervo custodiado pela USP possa estar ao alcance, de modo universal e irrestrito, a todos os brasileiros interessados”, afirmou.

De acordo com Jancsó, os acervos do IEB e da Biblioteca Guita e José Mindlin são complementares e, juntos, deverão formar a principal coleção existente de livros e documentos voltados aos estudos brasileiros. “A construção desse prédio no centro da USP resgata a ideia de que essa universidade foi criada para pensar o Brasil”, disse.

Jancsó conta que a USP investiu R$ 15 milhões para a construção do novo prédio e o projeto captou mais R$ 18 milhões junto a fundações e recursos provenientes de mecanismos de renúncia fiscal. Já os recursos da Brasiliana Digital foram integralmente fornecidos pela FAPESP. “Agora, conseguimos autorização para captar mais R$ 11 milhoes pela lei Rouanet, para finalizar a obra. E vamos ter que buscar mais recursos. A obra é do tamanho do projeto”, destacou.

O site Brasiliana USP reúne informações sobre o projeto, sobre a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e Brasiliana Digital, com destaques como o primeiro livro impresso no Brasil (A Relação da Entrada[...], por Antonio Isidoro da Fonseca), cenas da vida urbana de Jean-Baptiste Debret (1768-1848) e o relato do marinheiro Hans Staden (1525-1579), de 1557.

“A edição de 1557 de Marpurg é a verdadeira primeira edição da obra de Hans Staden. Comprei-a encadernada com mais três livros (Varthema, Federman e um romance de cavalaria alemão), numa encadernação de 1558. A biblioteca possui também uma edição pirata de Frankfurt, provavelmente do mesmo ano, que, não dispondo das matrizes da primeira edição, foi ilustrada com gravuras da viagem de Varthema ao Oriente, sem qualquer relação com o Brasil e com os índios”, disse Mindlin.

Brasiliana Digital: www.brasiliana.usp.br/bbd.


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10 de junho de 2009

Relatório do Unicef mostra que Brasil tem 680 mil crianças fora da escola
Publicidade

da Agência Brasil

Relatório divulgado nesta terça-feira pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) mostra que o Brasil registrou avanços importantes na educação nos últimos 15 anos. Cerca de 27 milhões de estudantes estão nas salas de aula, o que corresponde a 97,6% das crianças entre 7 e 14 anos. Mas o Unicef chama a atenção para o fato de que a parcela ainda fora da escola (2,4%) representa 680 mil brasileiros nessa faixa etária.

O estudo "Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009 - O Direito de Aprender" aponta que os "grandes investimentos" feitos na área desde a década de 90 permitiram ampliar o número de matrículas.

Segundo o documento, "as desigualdades presentes na sociedade ainda têm um importante reflexo no ensino brasileiro". O relatório alerta que são os grupos mais vulneráveis da população que enfrentam dificuldades para ter acesso à educação e concluir os estudos.

"As mais atingidas são as [crianças] oriundas de populações vulneráveis como as negras, indígenas, quilombolas, pobres, sob risco de violência e exploração, e com deficiência", cita o estudo. Segundo dados divulgados pelo Unicef, do total de crianças que não frequentam a escola, 450 mil são negras e pardas e a maioria vive nas regiões Norte e Nordeste.

O relatório ressalta que, enquanto em Santa Catarina 99% das crianças e adolescentes têm acesso à educação; no Acre esse percentual cai para 91,3%.

Com o acesso à escola quase universalizado, o desafio para o país, de acordo com o fundo, é garantir educação de qualidade e, principalmente, reduzir as desigualdades.

Entre os avanços alcançados pelo Brasil nas últimas décadas, o estudo destaca a redução do analfabetismo em consequência do aumento da taxa de escolarização. O Unicef ressalta que a queda tem sido maior entre os grupos mais jovens. "A menor taxa de analfabetismo [segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2007] ficou com o grupo de 15 a 17 anos, 1,7%", diz o texto.

Os altos índices de repetência e abandono escolar são um aspecto importante que precisa ser enfrentado, segundo a organização. A reprovação tem forte impacto na adequação idade-série, ou seja, o aluno cursar a série indicada para a sua idade.

Segundo o relatório, apesar de passar em média dez anos na escola, os estudantes brasileiros completam com sucesso pouco mais de sete séries. "De acordo com os dados do Censo Escolar de 2006, a quantidade de concluintes do ensino fundamental corresponde a 53,7% do número de matrículas na 1ª série deste nível de ensino no mesmo ano. No ensino médio, a proporção entre matriculados na 1ª série e os concluintes é ainda menor: 50,9%", aponta o estudo.

O Unicef destaca que a ampliação da obrigatoriedade do ensino é fundamental para garantir a todos o acesso à educação. Hoje apenas o ensino fundamental (dos 7 aos 14 anos) é obrigatório. O fundo recomenda que a educação infantil (para crianças de 4 e 5 anos) e o ensino médio (dos 15 aos 17 anos) também sejam incluídos. Proposta de emenda à Constituição que estende a obrigatoriedade a essas etapas de ensino tramita no Congresso Nacional.

Segundo o relatório, nas nações desenvolvidas a escolaridade obrigatória varia de dez a 12 anos e engloba o ensino médio. Em alguns países como a Alemanha, a Bélgica e a Holanda, a escolarização obrigatória chega a 13 anos.

"Em conjunto com uma educação de qualidade, cujo pilar é a valorização do trabalho do professor, a permanência na escola por mais tempo garante aos estudantes uma aprendizagem mais ampla e consciente, o que coloca esses países nos lugares mais altos dos rankings dos exames internacionais", diz o documento.

(disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u578744.shtml)

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10 de junho de 2009

Crianças indígenas, quilombolas e do campo têm maior dificuldade no acesso a educação Publicidade


Relatório divulgado nesta terça-feira pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) alerta que, embora a educação no Brasil tenha melhorado, a situação de alguns grupos ainda é vulnerável "quando se trata do pleno exercício do direito de aprender".

Crianças e adolescentes indígenas, quilombolas, com deficiência ou que vivem no campo são as que enfrentam mais dificuldade para ter acesso à educação, segundo mostra o relatório "Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009 O Direito de Aprender".

Segundo o Unicef, dados do Censo Escolar 2007 mostraram a dificuldade de progressão nos estudos das crianças com deficiências. "Enquanto 70,8% cursam o ensino fundamental, apenas 2,5% estão no ensino médio".

O estudo destaca entretanto que houve um importante aumento de 597% no ingresso desses alunos em classes comuns do ensino regular entre 1998 e 2007.

Entre os indígenas e quilombolas, a principal deficiência é a infraestrutura inadequada das escolas e a baixa qualidade do ensino oferecido. No caso dos quilombolas, o Unicef destaca que as escolas estão frequentemente distantes das casas dos alunos e os professores em sua maioria não têm a formação adequada para atuar em sala de aula.

Segundo o Unicef, nos últimos anos esses grupos tornaram-se "foco de políticas públicas específicas e de ações desenvolvidas por diferentes organizações da sociedade civil". Com isso, houve melhora nos indicadores educacionais. Entre 2002 e 2007, o número de estudantes indígenas cresceu 50%, chegando a 176 mil.

A pesquisa revela também que há evolução da oferta educacional nas comunidades quilombolas. De 2005 para 2006, o número de escolas localizadas em áreas remanescentes de quilombos cresceu 94%. Mas em 2007, verificou-se uma pequena redução de cerca de 30 unidades.

No campo, a Unicef aponta grande dificuldade de acesso de professores e alunos às escolas em função das deficiências do transporte escolar. "Além disso, muitos currículos estão desvinculados da realidades, das necessidades, dos valores e dos interesses dos estudantes, o que impede que o aprendizado se transforme em instrumento para o desenvolvimento do meio rural", cita o relatório.

Como consequência desse descolamento da escola com o meio rural verifica-se um baixo nível de instrução e de acesso à educação. "A escolaridade média da população de 15 anos ou mais que vive na zona rural corresponde a quase metade do índice da população urbana", ressalta o estudo.

(disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u578746.shtml)

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10 DE JUNHO DE 2009


Amazônia Legal tem cerca de 160 mil jovens fora da escola



RIO - Com a população mais jovem de todo o país - cerca de 9,2 milhões de crianças e adolescentes de até 17 anos - a Amazônia ainda concentra alguns dos mais preocupantes indicadores sociais nacionais. O levantamento do Unicef, divulgado nesta terça-feira, aponta que os estados da Amazônia Legal ainda têm mais de 90 mil adolescentes analfabetos e cerca de 160 mil meninos e meninas entre 7 e 14 anos fora da escola. Segundo a pesquisa, um dos maiores entraves na luta para garantir o direito de aprender a esses estudantes é a deficiência no sistema de transporte escolar.

Com mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia Legal reúne uma população heterogênea, com comunidades centenárias de indígenas, quilombolas, ribeirinhos, entre outros, que diariamente convivem com dificuldades de trânsito e acesso por causa da baixa cobertura de malhas viárias e da necessidade de utilização de transporte fluvial, o que prejudica ainda a frequência e a permanência de muitas crianças e adolescentes nas escolas dos 750 municípios da região. Essa realidade faz com que muitos estudantes das comunidades amazônicas precisem percorrer grandes distâncias a pé, de barco, em pequenas canoas ou de bicicleta para chegar à escola.

Ainda na avaliação do Unicef, esses entraves, somados à falta de políticas públicas nas localidades mais distantes dos centros urbanos, se refletem diretamente na frequência de meninos e meninas à escola desde os primeiros anos de vida. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o Norte é a região com menos crianças de até 3 anos de idade em creches - 7,5%, sendo que a média nacional é de 17,1%.

Outra situação que impede o ingresso das crianças no sistema educacional é o fato de muitas não terem o registro de nascimento. O sub-registro compromete o planejamento de políticas e dos programas de educação, saúde e assistência social. Não ter a certidão de nascimento dificulta o acesso de meninas e meninos a serviços nessas áreas, aumentando sua vulnerabilidade ao trabalho infantil, à exploração sexual e ao tráfico de pessoas.

Na contramão desses problemas, o Unicef propõe algumas alternativas como a adesão à Agenda Criança Amazônia. A proposta é a construção de políticas públicas que priorizem os direitos de meninos e meninas que vivem na região. Ao aderir a essa agenda, cada município se compromete a melhorar, até 2012, indicadores sociais como taxa de pobreza, mortalidade infantil e materna, desnutrição infantil, registro civil, acesso ao pré-natal, gravidez na adolescência, violência e trabalho infantil, incidência de aids e malária, acesso à água potável, acesso e permanência na escola, entre outros. (disponível em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2009/06/09/amazonia-legal-tem-cerca-de-160-mil-jovens-fora-da-escola-756267453.asp )

terça-feira, 9 de junho de 2009

TIC E EDUCAÇÃO

18 de junho de 2009

Cidade do RJ distribui notes a alunos da rede pública


A cidade de Piraí, RJ, anunciou a compra de 5,5 mil laptops educacionais. O comunicado foi feito nessa terça-feira 16/06. Os computadores são do modelo educacional Classmate PC, da fabricante Positivo. Realizado com parceria da Intel, o projeto deve equipar toda a rede pública de ensino da localidade.

No segundo semestre desse ano, os 21 colégios municipais de Piraí já devem contar com os computadores atendendo a maioria dos seus 6,2 mil alunos. Os estudantes poderão levar os notes projetados pela Intel para casa ao término das aulas.

Os novos computadores serão somados aos 700 notebooks que já faziam parte do programa educacional da localidade. Os aparelhos haviam sido doados por um teste realizado pelo projeto Um Computador por Aluno (UCA) em colégios municipais.

A compra dos notebooks faz parte do programa Piraí Digital. O projeto criado em 2005 já cobriu 550 metros quadrados do município com banda larga. Ao todo, já foram gastos R$5,28 milhões com a iniciativa, dessa quantia, R$4 milhões foram fornecidos pelo Governo Federal para a compra dos aparelhos. De acordo com a Intel, cada Classmate PC foi vendido por aproximadamente R$700,00. A cidade deve ser a primeira do mundo a distribuir laptops para todos os alunos da rede pública.

Os notebooks têm configuração de 256 MB de memória, até 8 GB de armazenamento, chip Atom N270 1,6 GHz, webcam embutida e tela de cristal líquido de até 8,9 polegadas. Além disso, os Classmate PC só rodarão softwares abertos. "Não podemos fazer um projeto de inclusão digital com software proprietário", afirma a professora e coordenadora do Piraí Digital, Maria Helena Jardim.

leia mais aqui



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17 de junho de 2009.


Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula

Um painel para todas as disciplinas mostra quando - e como - as novas ferramentas são imprescindíveis para a turma avançar


ler mais sobre o assunto em http://revistaescola.abril.uol.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml




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09 de junho de 2009


Portal das WebQuests em Português
Este Portal surgiu do interesse em criar um ambiente virtual, no formato de um portal, que fosse de fácil utilização, para consultas de materiais como sejam: artigos, teses, conteúdos e notícias relacionadas com estratégia das WebQuests e, ao mesmo tempo, servir de espaço para que os utilizadores, além de realizar consultas, possam também, obter um feedback de professores e avaliadores sobre o potencial educativo desta estratégia educativa. No entanto, além dos interesses acima especificados, sentimo-nos motivados para compreender e analisar como este ambiente pode promover a troca de informações e conhecimentos, através da participação nas diversas ferramentas do ambiente (fórum, blog e etc.) contribuindo assim, para a construção de uma comunidade virtual de professores, profissionais e alunos que se interessam pela temática das WebQuests.

domingo, 7 de junho de 2009

LIVROS

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Postagagem em 28 de junho de 2009

Tecnologias para a Educação Inclusiva

Editora Avercamp

De Darcy Raiça (Organizadoras)

Angela Salgado de A. Sandim
Cláudia Prioste
João Vilhete Viegas d’Abreu
José Armando Valente
José Manuel Moran
Maria de Fátima Garcia
Maria Elisabette Brisola Brito Prado
Maria Rosilene Sabino Dinato
Mônica Gardelli Franco
Odete Sidericoudes
Roberto Sussumu Wataya
Vicente Gosciola

Este livro apresenta um panorama de grandes desafios enfrentados por educadores na atualidade: a inclusão escolar e social e o uso de tecnologias. Educar, neste terceiro milênio, envolve assumir os desafios de estimular os alunos no desenvolvimento de competências pertinentes ao contexto global. Dentre as múltiplas competências exigidas, podemos destacar as habilidades de convivência e a capacidade de explorar e transformar os conhecimentos socialmente construídos, colocando-os em prática.

As novas tecnologias descortinam um universo de conhecimentos que circulam na sociedade, ampliando a diversidade de experiências e interações, facilitando assim o processo de inclusão. No entanto, para que isso ocorra, cada vez mais se torna importante a formação de profissionais flexíveis, imbuídos do desejo de se manterem atualizados acerca dos mecanismos culturais e tecnológicos contemporâneos. E sem deixar de valorizar a diversidade, a postura ética e humanística da relação pedagógica.

O livro sistematiza estudos inovadores de professores e pesquisadores voltados às emergentes questões da Inclusão e da Tecnologia da Informação e Comunicação. Visa a oferecer subsídios teóricos e práticos aos estudantes e profissionais do campo da educação, da tecnologia e áreas afins. Destina-se, sobretudo, àqueles que de alguma forma estão envolvidos com a educação e a inclusão social, e que buscam na tecnologia um apoio para a concretização e o sucesso de suas intervenções. Portanto, esta obra pode ser considerada um referencial aos gestores e coordenadores de instituições educacionais e sociais, aos formadores de professores, aos docentes que atuam em diversos níveis educacionais e aos alunos de licenciatura e cursos de especialização.

Sumário

1 Tecnologia e Educação Inclusiva, 19
Darcy Raiça
Educação e Inclusão, 21
Caminhos da Tecnologia, 25
Educação e Tecnologia, 27
O Uso da Tecnologia na Educação Inclusiva, 29
Referências Bibliográficas, 33

2 As Muitas Inclusões Necessárias na Educação, 35
José Manuel Moran
Educação: Inclusão como Direito e Menos como Negócio, 35
Inclusão Digital na Educação, 37
Inclusão da Sociedade na Educação, 38
Inclusão de Bons Professores, 39
Inclusão Afetiva na Relação Pedagógica, 42
Inclusão de Currículos mais Flexíveis, 46
Inclusão de Bons Gestores, 47
Tecnologias para a Inclusão dos Deficientes, 50
Conclusão, 52
Referências Bibliográficas, 54

3 Os Princípios da Informática na Educação e o Papel do Professor: uma Abordagem Inclusiva, 55
Maria Elisabette Brisola Brito Prado
Um Pouco da História, 55
O Papel do Professor no Contexto da Informática na Educação, 63
Referências Bibliográficas, 65

4 Os Diferentes Letramentos como Expansão da Inclusão Digital: Explorando os Potenciais Educacionais das Tecnologias da Informação e Comunicação, 67
José Armando Valente
Introdução, 67
As Diferentes Funções que as TIC Desempenham como Meio Educacional, 69
Os Diferentes Letramentos, 73
O Uso das TIC na Educação, 76
O Curso de Aperfeiçoamento “Aprendizagem: Formas Alternativas de Atendimento”, 79
Conclusão, 80
Referências Bibliográficas, 81

5 Realidades Permeáveis e a Inclusão na Cultura Digital: do Cinema ao ARG, 85
Vicente Gosciola
Realidades Permeáveis, 86
Realidades Permeáveis de Comunicação e Educação, 89
Do Cinema ao ARG: Possibilidades de Aplicação da Realidade Permeável em Comunicação e Educação, 90
O Futuro para as Realidades Permeáveis Diante dos Desafios Educacionais, 92
Referências Bibliográficas, 93

6 Ambiente de Robótica Pedagógica para Inclusão de Pessoas com Deficiência, 95
João Vilhete Viegas d’Abreu e Maria de Fátima Garcia
Introdução, 95
Autonomia, 97
Desenvolvimento de Dispositivos Robóticos para Pessoas com Deficiência, 100
Conclusão, 109
Referências Bibliográficas, 110

7 Inclusão Digital de Jovens e Adultos Não Alfabetizados: um Compromisso Histórico, um Dever Ético, 111
Mônica Gardelli Franco
Alfabetização: um Compromisso Histórico, 112
A Globalização da Inclusão ou Exclusão?, 114
Por Que Inclusão Digital de Adultos Não Alfabetizados?, 115
O Que Paulo Freire nos Diria sobre a Inclusão Digital de Adultos Não Alfabetizados?, 120
Algumas Experiências de Uso das Tecnologias na Alfabetização de Jovens e Adultos, 122
Conclusão, 126
Referências Bibliográficas, 127

8 A Tecnologia como Instrumento para a Inserção de Jovens ao Mundo do Trabalho e sua Integração Social, 129
Odete Sidericoudes
Contextualização, 129
Programa para o Futuro, 131
Metodologia de Trabalho, 132
Projetos de Trabalho como Estratégia Pedagógica, 132
Processo de Formação do Docente, 135
Conclusão, 136
Referências Bibliográficas, 137

9 Alfabetização Digital dos Deficientes Visuais: um Relato de Experiência, 139
Roberto Sussumu Wataya
O Deficiente Visual e o Direito à Educação, 140
Projeto @lfabetização Digit@l do Deficiente Visual, 143
A Experiência, 144
Referências Bibliográficas, 150

10 Internet e Problemas na Aprendizagem, 153
Cláudia Prioste
Interfaces da Rede na Hipermodernidade, 154
Aprendizagem e Inibição Intelectual, 160
Caso: Rafael, 162
Conclusão, 164
Referências Bibliográficas, 166

11 O Fio da Meada: Tecendo Oportunidades, 169
Angela Salgado de A. Sandim e Maria Rosilene Sabino Dinato
Convivência e Confiança por meio da Mediação: uma Meta de Possível Alcance, 170
A Inclusão como Parte de um Tecido em Construção... O Professor Mediador na Educação Inclusiva, 172
O Perfil do Professor Mediador no Contexto da Educação Inclusiva, 173
Professor Mediador: o Tear Necessário para o Tecido Surgir, 174
Estender os Fios e Ampliar o Tecido, 177
Conclusão, 179

Referências Bibliográficas, 179



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Bridging the Knowledge Divide Educational Technology for Development

Edited by:
Stewart Marshall, The University of the West Indies
Wanjira Kinuthia, Georgia State University
Wallace Taylor, The University of the West Indies


Published 2009

In many international settings, developing economies are in danger of declining as the digital divide becomes the knowledge divide. This decline attacks the very fabric of cohesion and purpose for these regional societies delivering increased social, health, economic and sustainability problems. The examples in this book will provide leaders, policy developers, researchers, students and community with successful strategies and principles of ICT use in education to address these needs.

sábado, 6 de junho de 2009

Projeto nas escolas do Paraná

Recomendo a leitura da matéria intitulada "Do pen drive à sala de aula" publicada na edição de 3 de junho da Revista Carta Capital.
Traz informação de um projeto de implementação do uso de tecnologia informática nas escolas da rede estadual do Paraná.

a reportagem na íntegra pode ser lida em
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=4179

comentem aqui o que pensam sobre isso.